quarta-feira, 25 de setembro de 2013

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não pode ser amor, simplesmente não pode. Esta sensação de desespero e tristeza profunda não pode ser amor. Simplesmente não pode. Aquela cançãozinha toca na rádio e faz-me arrepiar. Simplesmente não pode. As memórias regressam. Os teus dedos. As tuas mãos. A tua mão. A tua mão na minha. Simplesmente não pode. Onde estás tu, agora? Pensas sequer em mim? Pensas? Pensas em quê? Em que pensas, meu anjo? Pensas sequer? Simplesmente não pode. Não pode ser amor. Não pode ser amor. Hum, batimentos cardíacos acelerados, pupilas dilatadas. Hum, os teus olhos. Oh, aqueles olhos. Ah, olhos teus. Simplesmente não pode. Não pode! Ai, o teu corpo. Oh, o teu riso. Deixai-me em paz! Não mereço isto, esta perturbação. Ai, Deus. Ai, meu anjinho. Ai, o meu coração. Ai, o meu bom-senso. Ai, a minha vida. Ah, e a tua? Como estás? Ai, não pode ser amor, simplesmente não pode. Deixa-me! Desaparece! Ah, não vás, não. Fica. Ama-me. Fica. Diz-me que ficas. Diz-me que vais ficar por mim.. Amo-te.

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